lundi 28 juillet 2008

O tempo que passa faz efectivamente com que a minha dor se acalme, nao sei como vos explicar penso todos os dias na minha Inês ela nao sai de mim, a saudade é enorme, mas estou serena.

Tudo isto que me aconteceu o internamento (dois meses sem poder sair da cama), depois o internamento da Inês, tudo isto foi sem duvida uma experiência que mudou a mulher que eu era. A minha maneira de estar e ver a vida mudou radicalmente.

No sabado passado tive a infeliz noticia que uma rapariga que conheço perdeu tb a sua filha noutras condiçoes, uma menina prematura de 5 meses e meio ...A minha triste experiencia so me levou a dizer-lhe pra chorar tudo aquilio que tinha que chorar nao fui capaz de lhe dizer mais nada porque simplesmente sei perfeitamente que nao ha nada que lhe eu possa dizer que a faça sentir melhor. 

Nao sei bem como dizer isto mas recentemente tenho tido conhecimento de muitos casos similares, ou seja hoje em dia existe um numero bastante elevado de prematuridade infantil. No caso da minha amiga, ela esta em Portugal e quando falei por incrivél que possa parecer ela coitada nao sabia absolutamente nada do que se estava a passar.. Dizeram-lhe que a bébé tinha falecido e que lhe iam provocar o parto no dia seguinte, deixando-a sozinho num quarto sem ter direito a visitas (nem os familiares) e nao lhe deram nenhum apoio psicologico.